"Não sei se bem se mal. Se correcto ou incorrecto. Já nem sei se é de mim, se de nós. Não sei se quero ou não entender. Parece-me inconcebível esta maneira de querer, esta estranha maneira. Não sei se sim, se não. Não quero saber o que me vai mais no coração, vou desligar a cabeça. Quero ver o céu amarelo e o amor perfeito. Quero deixar de ver o feio, ocupar-me apenas do bonito. Não quero mais saber o que é o mau. O erro. Quero sentir o verdadeiro querer. Não quero conhecer a indiferença. Quero muito, não pouco. Quero as flores a florir, o queimar do sol, os pássaros e o vento. Não quero o cinzento. Não sei se muito ou, se pouco. Quero. Não sei se hoje, amanhã ou já. Mas quero. Quero, sobretudo, que queiras."
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